CCCult se reúne com Secult-CE para auxiliar no tratamento de dados sobre acessibilidade em equipamentos culturais

O Grupo de Diversidade e Políticas Afirmativas do Programa Cientista-Chefe da Cultura (CCCult), representado pelo pesquisador Alexandre Vale, se reuniu com membros da Coordenadoria de Artes e Cidadania Cultural (CODAC) e Grupo de Trabalho em Acessibilidade da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE), para a revisão e atualização do formulário construído para um levantamento de dados conduzido em 2021 pelo Governo do Estado. Estiveram presentes Valéria Cordeiro, assessora de Projetos Especiais na Secult-CE; a gestora de políticas públicas Dediane Souza e o pesquisador Caio Cisne.

Criado em 2016, esse grupo da Secult-CE mobilizou uma série de atividades e realizou um levantamento preliminar sobre a questão da acessibilidade e da construção de uma “cultura do acesso” nos equipamentos e nos municípios e também no Circula Ceará. O grupo pretende agora construir dados comparativos e avaliativos, aplicando um questionário revisado. Uma série histórica será construída e será possível comparar dois momentos dessas ações culturais comprometidas com a garantia dos direitos das pessoas com deficiência (2021 e 2024).

Esses dados serão construídos em parceria com o trabalho do CCCult, que irá auxiliar na obtenção de metas estabelecidas no Plano Estadual de Cultura do Ceará de 2016 e avaliar o trabalho realizado até aqui. Em suas metas, o Plano se propõe a garantir, até 2026, o acesso das pessoas com deficiência a 100% dos equipamentos culturais estaduais, seus acervos e atividades, atendendo aos requisitos legais de acessibilidade e formação para artistas com deficiência.

Até agora foram realizadas duas reuniões. Além da agenda de aplicação do novo questionário, foram discutidos aspectos metodológicos da pesquisa; realizado um debate sobre os significados e efeitos de termos como “desenho universal”, o conceito de Mia Mingus de “intimidade” e/ou “empatia acessibilizadora”; além da proposta de pensar a acessibilidade a partir do bairro, do trajeto que vai da parada de ônibus ao equipamento. Outro ponto da pauta foi a discussão sobre o lugar tático da escola na reinvenção e “revitalização” dos equipamentos e suas plateias, de trajetos culturais ou linhas especiais de ônibus no trajeto escolas-equipamentos.

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